segunda-feira, 2 de abril de 2012

Vai de você...


Mais uma vez falando de amor e dessa vez, não vim apedrejar. Nem dar paulada e nem derrubar. E sim o fato de eu ter me questionado há alguns dias: o que faz um amor existir? De que momento ele nasce e porque se intensifica tanto, sem fazer o mínimo de esforço?

Tem uma hora na vida em que nos encontramos naquele momento em que são feitas as escolhas mais decisivas, aquelas que te influenciarão por todos os anos seguintes. E no meio de tanta escolha, de tantas propostas futuras e de tantas preocupações, eis que surge o amor. Pra te fazer reformular todos os planos decisivos, e ao invés de escolher apenas um assento pra viagem ao futuro, te faz escolher dois (no meu caso são 3). E surge da forma mais impactante possível. Que te deixa flutuando com os pés no chão, que te faz viajar sem nem sair do lugar. Aquele tipo de amor (se é que existem tipos diferentes) que você sabe que pode acreditar sem medo, não sabe o porquê disso, mas sabe que pode. Vai de você se encara ou não. O grande problema está na sua vida ‘pré-vivida’ antes desse encontro, suas escolhas erradas no passado interferem muito no sucesso (ou fracasso) das escolhas atuais. Mas eu repito: vai de você.

Pessoalmente falando, eu optei por não baixar a guarda. Até porque, uma coisa que nunca deu certo antes, porque acreditar que o agora é a hora? Mas o que eu não contava era com o fato de encontrar alguém suficientemente à altura de assumir esse posto na minha vida. Sabe aquela pessoa que te faz acreditar que pode te completar em tudo, desde o mais simples ao mais complexo? Pois é. Tá, o inesperado aconteceu: eu me apaixonei. Logo eu, o cara mais anti-amor do planeta. Mas o que fazer quando se encontra alguém que te faz pensar que, todas aquelas tentativas erradas de antes não passaram de coisas pequenas, comparadas com a de hoje? Saiba que não existe outra saída a não ser aceitar. Eu encontrei alguém que só era idealizada nos meus sonhos, raridade, peça única que eu tive a maior sorte do universo por ter encontrado-a (isso soa pouco masculino, mas é serio). E na boa, eu estou me reacostumando com esse estilo de vida. E que fique claro, estou gostando muito mais por um motivo bastante simples: reciprocidade. É como dizem: ‘O certo pra você é você mesmo quem faz. ’

É engraçado perceber quando música e literatura romântica começam a fazer sentido. E acreditem, não há melhor sensação do mundo do que querer ser apenas de uma pessoa. Certifiquem-se de que é A pessoa. Se deu certo comigo, que era um inimigo do sentimentalismo romântico-amoroso, porque não vai dar certo pra você, né? Eu só recomendo ter cuidado, porque de picareta por aí, querendo usar e iludir alguém, tá assim ó. Vai de você..