domingo, 20 de novembro de 2011

Jazz pra você.


Hoje eu acordei, querendo te encontrar,

Vontade insaciável de querer te possuir,

Te beijar inteira, até me faltar o ar.

Naquela madrugada e meia de amor, eu percebi

Que meu corpo nasceu pra ser encaixado com o teu.

Desejos, cheiros e sabores à flor da pele.


A falta desse amor me causa euforia,

Difícil de achar em outra companhia.

Porque eu fui deixar você me conquistar?

E agora o que eu faço com essa agonia?

Eu quero te ter dia e noite, noite e dia.

Em flashes, eu tenho teus melhores momentos.


Musa do meu oitavo sonho, que eu insisto em sonhar.

Dona das minhas vontades... A mulher pra mim!


(Beijo de Corpos - Paulo EF Sousa) ©

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Reflexões + Música + Caneta + Papel

Existe algum modo de medir um amor? Existe alguma coisa que determine quando um amor começa ou termina? Eu sou a contradição, personificada. Ao mesmo tempo em que amo demais alguém, não quero tê-la mais perto de mim. O que seria isso?

Toda manhã eu acordo e antes de levantar da cama, imagino como minha vida poderia ter sido diferente se eu nunca tivesse conhecido essa pessoa. ‘Perdi’ uma parte importante da minha vida, que foi a adolescência, por me apaixonar cedo demais, mas não me arrependo, se não fosse assim, hoje eu não teria me tornado o homem que sou. Mas meu pensamento vai um pouco mais longe, e imagino como seria se ao acordar, eu tivesse essa pessoa do lado. Todos os momentos do dia, compartilhando cada conquista e obstáculos. Acredito que seria uma vida que eu curtiria demais, aliás, seria ideal pra mim. É até um objetivo, um pouco apagado, mas continua sendo.

Não sou do tipo que preenche a cama, toda noite com alguém diferente. Não consigo me apegar e desapegar rápido o suficiente para que não passe de um amor de madrugada. Mas quem sou eu, pra ir de frente com os planos da vida? Às vezes planejamos muita coisa sem saber o que a vida nos reserva mais a frente.

Sempre me lembro da frase: ‘.. Eu te amo, e vou gritar pra todo mundo ouvir..’. Acho que não gritei o suficiente ou então gritei demais e acabei assustando. Talvez gritaram pra mim, e eu estava distraído e não ouvi. Mas nessa nossa breve vida, muitas coisas não são explicáveis. Acho que sou um apaixonado sem amor. Acredito que amei alguém que hoje não exista mais. Tive a chance de conhecer o grande amor da minha vida (e que sorte a minha), mas que hoje não me pertence mais, talvez por já ser inexistente.. Fisicamente. Pois sentimentalmente, psicologicamente e pessoalmente, ainda moram nos meus pensamentos e súplicas, talvez.

E agora como eu fico? Do mesmo jeito, mas capaz de viver com a ausência. Não podemos ter tudo do jeito que desejamos. E o que farei? Nada. Talvez um dia eu consiga me apaixonar de novo, talvez um dia alguém desperte essas vontades loucas novamente. Talvez isso até já tenha acontecido, eu que ainda não percebi. Entre o sim e o não, prefiro o talvez.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Em primeira pessoa...


Quem consegue viver sozinho? Eu não. Eu sinto falta de alguém que ainda nem conheci, ou talvez já até tenha conhecido. Eu sinto falta de coisas que nunca fiz, de coisas que nem sei se algum dia chegarei a fazer.

Eu queria encontrar alguém que me fizesse despertar vontades já apagadas. Eu queria presentear com flores diariamente, queria fazer serenatas ao pé do ouvido, queria ter o simples prazer de acordar ao lado de alguém que eu tanto tenho esperado. Fazer poemas, deixar bilhetes, recados carinhosos espalhados pela casa. Eu queria poder fazer tudo isso. Fazer homenagens únicas nas datas especiais. Lembrar todos os dias o quanto eu tenho sorte.

Alguém pra me acompanhar desde o momento mais requintado até o momento mais íntimo. Fazer de dois mundos, um único em que só nós saberíamos viver. Eu sinto falta dos programas mais simples, como fazer uma noite especial sem que tenha motivos para isso. Fazer por fazer, pro prazer. Criar um filme de romance inédito, onde nós seríamos os protagonistas.

Vivem bem aqueles que conseguem encontrar alguém assim. Admiro pessoas que se completam e que se entregam. Eu parei de procurar, talvez assim apareça essa oportunidade na minha vida. Enquanto isso, eu fico esperando você se decidir se é essa pessoa ou não. Não tenho pressa, mas também não sei se (te) esperarei por muito tempo...

Crise de Criatividade Superada

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Amor Oculto

Eu sempre achei o amor, um sentimento um tanto quanto traiçoeiro. Ele te instiga a acreditar que o improvável é capaz de acontecer. Como se a persistência e a positividade fossem tornar recíproco algo, que há pouco tempo, era totalmente fora de sentido. Em outras palavras, o amor engana. Não sentir os pés no chão, pernas trêmulas, coração a mil, borboletas no estômago... Pra mim, tudo isso é uma armadilha. É como se fossem motivos pra você tomar coragem e fazer o que jamais deveria: se declarar.

Ninguém tem a capacidade de escolher por quem se apaixona. Quem dera, fosse assim. O amor começa no momento em que você percebe que certa pessoa pode completar o seu mundo. Não é uma coisa que é ‘construída’ da noite para o dia. Demora tanto tempo, talvez até anos, pra se construir um amor... Que em alguns casos, parece que o esforço todo foi em vão, quando o mesmo acaba tão repentinamente.

O amor é uma manhã de sol, em que você acorda, olha pro horizonte e contempla toda aquela grandeza. É uma coisa que não tem explicação. Você se satisfaz até mesmo com a simplicidade de fazer alguém adormecer em seus braços.

Eu já lutei pra manter meus amores e não obtive sucesso em nem um. E com os erros, aprendi a me adaptar para uma melhor convivência e conveniência. E depois de muitos anos de amores de idas e vindas, eu prometi a mim mesmo, que jamais me deixaria levar, novamente, por esse sentimento tão enganador. Bem, até agora está dando certo... Ou não. Quem sabe...

domingo, 28 de agosto de 2011

Saudade...

Saudade, pra mim, sempre foi uma coisa estranha. Não consigo me acostumar ao fato de alguém, a qual você se acostuma a ter do lado todos os dias, não poder mais se fazer presente no seu cotidiano.

Saudade é mil vezes mais doloroso do que aquela dor que você sente ao saber que o grande amor da sua vida, não sente o mesmo por você. Você fica sem chão. Procura abster-se de algumas coisas e fazer outras, em busca de um consolo compatível com a ausência.

Você tenta se focar em muitas outras coisas. Tenta se concentrar, voltar a rotina normalmente. Mas tudo é em vão, pelo menos por enquanto. Por um determinado tempo (talvez pro resto da sua vida), você não consiga fazer nada sem que a saudade venha te visitar. E você tenta, também, deixar as coisas no lugar, como eram antes, como se nada tivesse acontecido. E talvez, depois de muitas noites de choro e insônia, a dor da saudade se transforme em, apenas, saudade. E aos poucos, sua vida entra nos eixos novamente (assim espero que seja).

Não acredito que exista alguém que não sinta saudade de alguma coisa. Existe gente que sente saudade do seu grande amor, de um amigo distante. Existe gente que sente saudade dos momentos de infância ou de momentos únicos vividos. E existe eu.. E a saudade que eu sinto (e que mais me machuca há 5 meses) é da minha mãe...

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Conselho de Amante


Todo mundo busca por uma história de amor.. Talvez nem sejam aquelas de contos infantis que tudo acontece por acaso e termina bem, para ambos os lados. Muitas pessoas (inclusive eu), na maioria das vezes, só almejam alguém pra poder chamar de 'seu', com o qual vai dividir um leque enorme de momentos, desde os mais simples até os mais prazerosos. Sentir aquele gosto de conquista, aquele clima de nervosismo, aquela ansiedade do próximo encontro. Acredito que, na verdade, isso é o que todo mundo procura.

E tendo essa certeza de que muitos desejam isso, eu não consigo entender certas mulheres. Que criam um muro à sua volta, impedindo qualquer um de tentar uma aproximação mais adequada, digamos assim. Confesso que eu também sou muito fechado, pois depois de muitas rasteiras, a gente aprende a pular antes de ser acertado. Mas em algumas ocasiões, eu queria arriscar um pouco mais, e me sinto impedido de fazer isso por conta, talvez, dos receios que essa outra pessoa tem.

O mistério nas mulheres é sempre muito bom, pois dá aquela vontade de descobrir o que tanto se esconde. Achar uma forma de desvendar isso, às vezes é o que mais motiva a busca da conquista. Mas o homem não pode fazer tudo sozinho, a mulherada também tem que colaborar, até porque aquela conversa de que todo homem é igual, é totalmente sem sentido. Se fosse assim, eu agradeceria por ser igual o George Clooney (rs'). Todo mundo sofre decepções. Todo mundo quebra a cara, muitas das vezes, por se deixar levar por falsas identidades que as pessoas demonstram ter. Sei disso porque já passei pelas mesmas situações e não foi apenas uma vez. Mas como dizia minha mãe: 'Uma maçã estragada não significa que o cesto todo vai estar podre.'

Então meus caros, devemos ser mais sensatos e menos 'coração de gelo', e tentar enxergar as coisas por outro lado.. Antes de se fechar mais um vez, e perder a oportunidade de conhecer alguém que poderá fazer, do seu mundo, o tão sonhado conto de fadas.

domingo, 21 de agosto de 2011

Homem de Verdade



Não é só o fato de eu saber beber cerveja, ouvir rock ‘n’ roll, assistir a jogos de futebol e gostar de mulher... Um homem de verdade não se baseia só nisso.

Um homem de verdade sabe apreciar um bom e velho whisky, degustar um bom vinho. Sentar de pernas cruzadas e manter uma postura de requinte. Ter um nível de educação e conveniência social, sem deixar de ser homem. Sem perder a pose de masculinidade.

Um homem de verdade sabe classificar seus gostos musicais, a depender dos momentos. Aliás, qual o problema de eu ouvir uma bossa nova, um blues? São estilos taxados como ‘música de velho’, e não é bem assim. O fato de gostar de coisas clássicas, muitas vezes, não é entendido da forma que deveria ser.

Um homem de verdade assiste a jogos de futebol, sim. Mas qual o problema em, ao menos uma vez, trocar o futebol por um recital de orquestra sinfônica? Tem alguma restrição que impeça um homem de assistir uma peça teatral? Há alguma lei que obriga, o homem, a não gostar de noites de poesia?

Um homem de verdade sabe valorizar uma mulher. Cavalheirismo e generosidade parecem estar fora de moda, mas acredite, não estão (sim, eu falo por mim). Segurar uma mulher pela mão demonstra cuidado. Segurá-la pela cintura, mostra segurança. Passar a mão por entre os cabelos, carinhosamente, demonstra o quão grande é sua importância.

Pra mim, homem de verdade é isso. Talvez se eu continuar agindo assim, um dia alguém perceba, e consiga entender realmente isso tudo.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Recomeçando...


'So long
It was so long ago
But I still got the blues for you

So many years
Since I seen your face
But here in my heart
There's an empty space
You used to be.'

( Still got the Blues - Gary Moore )